sábado, 20 de maio de 2017

Interrupções no Trabalho, quem são os vilões?

Nesse post estamos reproduzindo o artigo “INTERRUPÇÕES NO TRABALHO, QUEM SÃO OS VILÕES?” de Marisa Cristina Parise, publicado no site HRMP Global Consulting, que fez citação à pesquisa realizada pelo blog sobre o tema.  Vale a pena rever um tema sempre importante e vivido por muitos de nós todos os dias nas organizações.

Sabemos o que ocorre no nosso dia a dia, mas muitas vezes não paramos para mensurar as atividades da equipe e o que acarreta a improdutividade que tanto nos incomoda, percebemos que no final do dia estamos exaustos, e algumas vezes ou sempre apagamos incêndio. Por que temos a sensação de trabalhar tanto e ver que o trabalho não rendeu?
 Uma pesquisa realizada em 2015, pelo Professor e Consultor de Treinamento Haroldo Simões, com o assunto "Interrupções no Trabalho", mostrou como é comum o desperdício do tempo no ambiente de trabalho.
 Um resumo da pesquisa confirma as seguintes premissas:
·         O trabalho dos colaboradores nas empresas sofre interrupções e isso ocorre diariamente para a maioria das pessoas, 50%.
·         A pesquisa indicou que são os colegas de trabalho os principais causadores de interrupções para 60% dos respondentes.
·         Os problemas de gestão do tempo e os prazos sempre apertados levaram 50% dos respondentes a sentir, algumas vezes, angústia ou insatisfação no trabalho;
·          E apenas 18% dos participantes da pesquisa afirmaram que são sempre informados sobre as prioridades no trabalho.
 Quando há uma queda na produtividade a Organização aumenta seus custos, há custos que conhecemos e outros escondidos.
Vamos substituir a palavra Custos por Desperdícios, Vicente Falconi, especialista em gestão diz: "Prefiro falar em redução de desperdícios. É difícil mexer nos custos pelo simples fato de que existem custos bons e custos ruins. No primeiro grupo estão gastos que ajudam a construir valor para o cliente e se revertem mais tarde em aumento das receitas e do lucro. O segundo grupo — o dos custos ruins — compreende os desperdícios. Estes, sim, devem ser eliminados."
Vamos citar alguns exemplos:
Movimentação que não agrega valor - movimentação de pessoas devido a falta de informações para tirar dúvidas, acesso difícil a documentos ou ferramentas; Layout de estação de trabalho inadequado; Excesso de e-mails.
Processo que não agrega valor - tecnologia inadequada; utilização errada de ferramentas e procedimentos; Informações repetidas no mesmo processo.
Comunicação - Procedimento ou novas ações não divulgadas; Dispersão da equipe por falta de alinhamento das metas; Uso de redes sociais no horário de trabalho.
Espera que não agrega valor - Espera de ligação ou retorno de emails; Espera de um processo anterior para dar sequência as atividades.
Pessoas - Não aproveitamento da habilidade intelectual, criativa e física das pessoas.
"Detectar desperdícios não é uma tarefa fácil, porque há uma tendência das pessoas se acostumarem com tudo e não mais diferenciar o que é ou não  necessário, além disso alguns desperdícios são culturais e as vezes ninguém consegue enxergar por achar que se trata de algo “natural”. Por isso  costuma ser mais fácil que alguém que venha de fora, sem nenhum vínculo cultural, consiga detectar e mostrar os excessos",  afirma Vicente Falconi.

Revista Exame, 3/11/2016.

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