domingo, 20 de novembro de 2011

As 10 empresas mais inovadoras no Brasil em 2011

Aqui, como lá, também não é diferente. O critério que faz uma empresa tornar-se grande em alguma coisa considera que a empresa venceu um grande desafio em seus negócios, ou criou um grande diferencial em seu segmento de mercado. Inovação só vale quando idéias são transformadas em algo prático e concreto para os negócios da empresa. A inovação que importa é aquela que faz a empresa ser bem sucedida. Sabemos que a inovação começa na invenção, mas isso não é tudo. Implementar uma nova idéia é tão essencial quanto criá-la. Transformar a idéia em sucesso comercial é inovar.
O fastcompany.com, um dos websites mais importantes quando o assunto é inovação, publicou uma lista com as 10 empresas brasileiras mais inovadoras em 2011. São elas:
Azul - por converter usuários de ônibus em passageiros frequentes. Nascido no Brasil, David Neeleman, fundador da Jet Blue, trouxe o modelo de companhia aérea de baixo custo para o país e fez os ajustes necessários para atender as nuances do mercado brasileiro. Cerca de um quarto dos vôos custam menos do que a mesma viagem de ônibus.
Ambev - por liderar a fusão que formou a Inbev, a maior cervejaria do mundo.A Inbev é uma companhia de bebidas global formada em 2004 através da fusão da Anbev com a empresa belga Interbrew. Em 2008, a Inbev comprou a empresa Anheuser-Busch, fabricante da cerveja mais vendida nos Estados Unidos, a Budweiser, formando a maior cervejaria do mundo. O conglomerado opera em 14 países.
Petrobras - por se tornar o líder mundial em perfuração de petróleo em águas ultra-profundas.
Osklen - pela concepção de uma roupa que é, ao mesmo tempo, chique e sustentável. Para fabricar seu sportswear chic, a empresa experimentou de tudo, como a seda artesanal, o couro de peixe de água doce e o látex da Amazônia. A empresa possui lojas em cinco países.
Embrapa - por inovações pioneiras em agricultura tropical. Em 2010, a Embrapa empregou técnicas tradicionais para aumentar o conteúdo vitaminico em produtos de grande consumo, como a banana, o feijão, o milho, a mandioca e a abóbora. A Embrapa também usou manipulação genética para aumentar a resistência a doenças do mamão e do feijão, e até o conteúdo energético da cana de açúcar, fonte de etanol no Brasil. Recentemente, a Embrapa estabeleceu uma parceria com a África para compartilhar tecnologia agrícola.
Gerdau - por responder com velocidade e inteligência às mudanças no mercado do aço. Sendo a mais internacional das siderúrgicas brasileiras, a Gerdau investiu US$ 750 bilhões em novas usinas e modernização de usinas antigas, além de redimensionar sua produção de forma a concentrar-se no fornecimento para os mercados emergentes da Ásia e América Latina, que continuam a crescer ao contrário dos países ricos que estão em crise.
Natura - pelo cultivo de um império verde com a flora brasileira. Sendo a maior empresa de cosméticos e produtos de cuidado pessoal do Brasil, a Natura utiliza as plantas locais como base para seus produtos, adotando materiais reciclados em suas embalagens, além de apoiar projetos ambientais no país.
Embraer - por desafiar o modelo de terceirização na indústria da aviação. A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) tomou a decisão estratégica de importar os melhores componentes da indústria de aviação produzidos no planeta e montá-los em aeronaves de primeira linha, projetadas e produzidas por brasileiros.
Metalfrio Solutions - por identificar e explorar um nicho rentável. Enquanto fabricantes de produtos eletrônicos de maior porte e fabricantes de linha branca dominam o mercado mundial, oferecendo uma ampla gama de produtos, a Metalfrio decidiu concentrar seus esforços em pesquisa e desenvolvimento de refrigeradores e freezers para estabelecimentos comerciais.
Solar Ear - por tornar os aparelhos auditivos mais acessíveis aos usuários. Dois terços das pessoas que tem deficiência auditiva no planeta vivem em países pobres. As baterias dos aparelhos auditivos custam US$1, em média, e duram aproximadamente duas semanas. Reconhecendo este problema, o aposentado canadense Howard Weinstein desenvolveu o primeiro aparelho auditivo do mundo capaz de recarregar as baterias através da energia solar. Além disso, o produto custa 1/5 do preço do equipamento padrão. A empresa sem fins lucrativos de Howard Weinstein, com sede em São Paulo, cujos funcionários são todos deficientes auditivos, já exporta para 30 páises.
Fonte:
http://www.fastcompany.com/1738946/the-10-most-innovative-companies-in-brazil

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